Como a greve parou o Aeroporto de Lisboa

Voos cancelados, o metro parado e ainda assim taxistas sem clientes. No Aeroporto de Lisboa, o cenário esta manhã é muito diferente do habitual. O setor dos transportes é um dos mais afetados pela greve geral desta quinta-feira.
Pedro Miguel Costa
Pedro Miguel Costa Editor-executivo
11 dez. 2025, 09:01

Uma mancha laranja marca os painéis de indicação das chegadas e partidas no Aeroporto Humberto Delgado. São imensos os voos que hoje não têm lugar para e a partir de Lisboa.

Mesmo os voos que não foram cancelados registaram constrangimentos. A fila para o voo TSC681, com destino a Montreal, no Canadá, esteve muito longa. O voo partia às 8:55 mas a companhia Air Transat só conseguiu ter funcionários suficientes para abrir o check-in às 7h da manhã. Para voos internacionais no Aeroporto de Lisboa, a recomendação oficial é chegar com pelo menos 3 horas de antecedência (180 minutos), especialmente para voos intercontinentais ou para fora do espaço Schengen, devido aos controlos de documentação e segurança mais demorados.

As portas da estação de metro do Aeroporto de Lisboa estão fechadas.

Mesmo com o metro encerrado, os taxistas no aeroporto não têm trabalho. Com número reduzido de voos a chegar à cidade, há poucos clientes para transportar.

A greve geral de 11 de dezembro foi convocada pela CGTP e pela UGT contra a proposta de revisão do Código do Trabalho e será a primeira paralisação conjunta das duas centrais desde junho de 2013, quando Portugal estava sob intervenção da 'troika'.